Queda na produção de alumínio afeta o setor de reciclagem de latas
Líder mundial na reciclagem de latinhas de alumínio, o Brasil enfrenta um período de vacas magras no comércio desse material. Falta alumínio no mercado nacional, o que diminuiu a produção de latinhas. De acordo com a Abal (Associação Brasileira de Alumínio) a produção nacional de alumínio deve cair 5% neste ano.
Essa escassez da matéria-prima essencial para a produção das latas tem afetado o mercado informal, ou seja, a venda de latinhas para reciclagem. A vice-presidente da Cooperviva (Cooperativa de Trabalho dos Catadores de Material Reaproveitável de Rio Claro), Maria Aparecida de Oliveira, confirma a dificuldade em encontrar latinhas no mercado.
Porém, segundo ela, essa dificuldade afeta todos produtos recicláveis. Cida explica que nesta época do ano é comum essa baixa no mercado, quando as indústrias desaceleram um pouco a produção. No entanto, neste ano, esse período de "entressafra" começou mais cedo que o normal: setembro ao invés de novembro.
Cida informa que o mercado volta a aquecer somente após o Carnaval. Com isso, o preço do produto sobe. Hoje, o quilo da latinha varia de R$ 2,30 a R$ 2,60. Porém, o produto já chegou a custar R$ 3,20. Para a vice-presidente, o preço ideal das latinhas é acima dos R$ 3,00.
Melissa Godoy, esposa de um dos proprietários do Depósito de Ferro Velho Godoy, há mais de 50 anos no mercado, também está com dificuldades em encontrar latinhas e outros materiais recicláveis. Segundo ela, em tempos de preço baixo os catadores, quando podem, tendem a segurar o produto à espera de alta no preço. Mesmo assim, conta, o depósito compra em média 600 a 700 quilos de latinhas por semana.
Tanto Cida quanto Melissa frisam o baixo índice de reciclagem no País. Segundo elas, a população não tem o hábito de separar o lixo. Se isso fosse feito, o percentual poderia ser bem maior. Melissa lembra ainda que o lixo reciclável é somente aquele que pode ser reaproveitado.
O Brasil é líder mundial em matéria de reciclagem de latinhas de alumínio. Em 2010, o índice de reciclagem do produto que foi de 97,6% em 2010. Foram recicladas 239 mil toneladas de sucata, o equivalente a mais de 17 bilhões de unidades de latas. A reciclagem de latas no país movimentou cerca de R$ 1,8 bilhão.
Coleta seletiva
A Cooperviva faz coleta seletiva em 23 bairros de Rio Claro. A meta é ampliar esse número a partir de 2012 quando entrará em funcionamento o novo barracão da entidade que está sendo construído no Distrito Industrial. A coleta é feita por três caminhões baú. A população também pode levar o lixo reciclável na sede da cooperativa que está instalada em um dos galpões do Espaço Livre da Vila Martins (Rua 3-A com Avenida 42-A).
Quem quiser aderir à coleta seletiva, pode separar o lixo e ligar para a cooperativa pelo telefone 3533-1552 e solicitar a retirada do produto que é feita conforme a disponibilidade dos veículos. Vale lembrar que Rio Claro recicla apenas 35% do lixo que produz, cerca de 3.550 toneladas de lixo domiciliar por mês.
Fonte: Jornal A Cidade - Rio Claro em 09/11/2011
Essa escassez da matéria-prima essencial para a produção das latas tem afetado o mercado informal, ou seja, a venda de latinhas para reciclagem. A vice-presidente da Cooperviva (Cooperativa de Trabalho dos Catadores de Material Reaproveitável de Rio Claro), Maria Aparecida de Oliveira, confirma a dificuldade em encontrar latinhas no mercado.
Porém, segundo ela, essa dificuldade afeta todos produtos recicláveis. Cida explica que nesta época do ano é comum essa baixa no mercado, quando as indústrias desaceleram um pouco a produção. No entanto, neste ano, esse período de "entressafra" começou mais cedo que o normal: setembro ao invés de novembro.
Cida informa que o mercado volta a aquecer somente após o Carnaval. Com isso, o preço do produto sobe. Hoje, o quilo da latinha varia de R$ 2,30 a R$ 2,60. Porém, o produto já chegou a custar R$ 3,20. Para a vice-presidente, o preço ideal das latinhas é acima dos R$ 3,00.
Melissa Godoy, esposa de um dos proprietários do Depósito de Ferro Velho Godoy, há mais de 50 anos no mercado, também está com dificuldades em encontrar latinhas e outros materiais recicláveis. Segundo ela, em tempos de preço baixo os catadores, quando podem, tendem a segurar o produto à espera de alta no preço. Mesmo assim, conta, o depósito compra em média 600 a 700 quilos de latinhas por semana.
Tanto Cida quanto Melissa frisam o baixo índice de reciclagem no País. Segundo elas, a população não tem o hábito de separar o lixo. Se isso fosse feito, o percentual poderia ser bem maior. Melissa lembra ainda que o lixo reciclável é somente aquele que pode ser reaproveitado.
O Brasil é líder mundial em matéria de reciclagem de latinhas de alumínio. Em 2010, o índice de reciclagem do produto que foi de 97,6% em 2010. Foram recicladas 239 mil toneladas de sucata, o equivalente a mais de 17 bilhões de unidades de latas. A reciclagem de latas no país movimentou cerca de R$ 1,8 bilhão.
Coleta seletiva
A Cooperviva faz coleta seletiva em 23 bairros de Rio Claro. A meta é ampliar esse número a partir de 2012 quando entrará em funcionamento o novo barracão da entidade que está sendo construído no Distrito Industrial. A coleta é feita por três caminhões baú. A população também pode levar o lixo reciclável na sede da cooperativa que está instalada em um dos galpões do Espaço Livre da Vila Martins (Rua 3-A com Avenida 42-A).
Quem quiser aderir à coleta seletiva, pode separar o lixo e ligar para a cooperativa pelo telefone 3533-1552 e solicitar a retirada do produto que é feita conforme a disponibilidade dos veículos. Vale lembrar que Rio Claro recicla apenas 35% do lixo que produz, cerca de 3.550 toneladas de lixo domiciliar por mês.
Fonte: Jornal A Cidade - Rio Claro em 09/11/2011
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