quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Economia Solidária

Economia Solidária: Recursos irrigam a economia
 
Economia Solidária: Recursos irrigam a economia
 
Um segmento econômico integrado por atores de menor poder aquisitivo começa a abrir o próprio espaço na economia da Região Nordeste. Com disposição de conquistar mercados até no exterior. São produtores organizados em empreendimentos da chamada economia solidária, a exemplo de associações e cooperativas. Eles estão estabelecidos em Arranjos Produtivos Locais (APLs), como são denominadas as concentrações de negócios do mesmo ramo. A maioria envolve agronegócios familiares, mas também um braço atende agroindústrias, produção de confecções e até grupos urbanos de catadores de lixo. - Sinal dos novos tempos, desde a década passada, esses grupos irrigados são beneficiários de um montante de recursos não reembolsáveis que já alcançou a cifra de R$ 88,3 milhões. A injeção financeira é fruto de convênios firmados entre o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) com os governos de oito estados da região (CE, PI, PB, RN, BA, SE, PE e AL).

Executada com a seleção de projetos por editais, a experiência já atende 316 empreendimentos. Mais de 1.700 projetos foram apresentados ao BNDES, dos quais 18% foram escolhidos. Afora isso, 756 deles estão em execução com algum tipo de apoio. "Esse apoio do BNDES Fundo Social tem o intuito de financiar atividades que fortaleçam o desenvolvimento regional e que alcance uma população menos assistida, pelas políticas públicas, mas que produz", afirmou Eduardo Lins Carvalho, gerente do Departamento de Economia Solidária da instituição.

Pelas regras dos editais, o BNDES entra com 50% do montante, de forma não reembolsável, e os estados aportam a outra metade também a fundo perdido. Do total disponibilizado até agora, R$ 40,5 milhões são oriundos do banco, R$ 40,5 milhões vêm dos estados e R$ 8,1 milhões provém dos empreendimentos.

Fonte: DCI em 08/11/2011

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