terça-feira, 29 de novembro de 2011

Cooperativismo

Cooperativas no Amazonas concentram aproximadamente 40 mil famílias
 
Cooperativas no Amazonas concentram aproximadamente 40 mil famílias
 
De acordo com o presidente da Organização das Cooperativas do Brasil no Amazonas (OCB-AM), Petrucio de Magalhães Júnior, em 2009, o número de recém criadas foi de 29 e no ano passado foram mais de 20.

O cooperativismo envolve no Amazonas cerca de 40 mil famílias diretamente em 150 grupos espalhados por 31 municípios. Somente este ano, 16 novas cooperativas foram criados no Estado, a maioria nos segmentos de saúde, agropecuária, crédito e de transporte.

Em Manaus, o número ultrapassa 90 instituições. De acordo com o presidente da Organização das Cooperativas do Brasil no Amazonas (OCB-AM), Petrucio de Magalhães Júnior, em 2009, o número de recém criadas foi de 29 e no ano passado foram mais de 20.

Outros grupos foram constituídos nos segmentos de consumo, trabalho, educação,  habitação, produção,  turismo e até de lazer. Apesar do crescimento de novos grupos de cooperados, parte não consegue vencer as dificuldades de se estabelecer no mercado.

“Muitas cooperativas nascem e acabam tendo problemas na gestão por falta de conhecimento técnico, de mercado de viabilidade econômica, social ou técnica de seu negócio”, ressaltou.

Para Magalhães Júnior, os maiores entraves são as cooperativas de transporte. “As que atuam no segmento de transporte de passageiros, mesmo tendo o reconhecimento da sociedade pela qualidade dos serviços prestados, enfrentam insegurança de mercado em razão da indefinição do poder público, sem nenhuma certeza quanto à formalização da contratação ou realização de processo licitatório”, destacou.

Setor primário

Segundo a OCB-AM, quase toda a produção de castanha-da-amazônia, guaraná, fibra vegetal (juta e malva), abacaxi, cupuaçu e hortifrutigranjeiros do Amazonas é proveniente das cooperativas agropecuárias espalhadas por 31 municípios do interior.

Em Manaus, as maiores cooperativas prestam serviços ao poder público estadual na área de saúde, além de empresas como Unimed e Uniodonto, que possuem o maior alcance no Estado. Juntas, essas duas contabilizam mais de 350 mil usuários.

Conforme o presidente, as cooperativas de transporte complementar de Manaus e as de transporte fluvial que atuam nos principais portos de travessias transportam, juntas, mais de 350 mil pessoas por mês.

“Para atender demandas no interior o custo de deslocamento é muito alto. Na maioria dos municípios só se chega de barco ou avião. Isso é um gargalo para as cooperativas agropecuárias, pois o custo de escoamento de seus produtos até a capital, que é o grande centro consumidor, é alto”, alegou.

Para a cooperativa dos Comerciantes da Ponta Negra (Coocpone), criada em maio deste ano, os benefícios vieram cedo e na forma de uma economia de 35% na aquisição de bebidas e alimentos, feita em conjunto com os cooperados.

Além disso, o presidente da Coocpone, Wollder Nogueira de Souza, informou que os 60 cooperados, entre bares e restaurantes da orla, recebem qualificação para preparar seus funcionários, principalmente no atendimento aos turistas.


Fonte: D24AM em 28/11/2011

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