domingo, 27 de novembro de 2011

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Lixo eletrônico ganha nova central de resíduos

Lixo eletrônico ganha nova central de resíduos
 
Desde dezembro do ano passado, o recolhimento e a destinação correta do lixo eletrônico ganhou ênfase em Sorocaba com a inauguração da coleta específica para estes materiais, com um galpão no bairro do Éden.

Com o passar do tempo, a demanda exigiu a ampliação do serviço o que deve ocorrer a partir do dia 9, quando a cidade vai ganhar uma das maiores centrais de resíduos do Estado de São Paulo, mais que dobrando a capacidade de armazenamento. A informação é do secretário de Parcerias, Fernando Oliveira, que também aposta no crescimento da coleta seletiva destes produtos.

“Sorocaba está muito à frente da questão de coleta e separação deste tipo de resíduo”, diz. “Agora teremos uma das maiores centrais do Estado, com estrutura bem mais ampla do que havia no Éden.”

O serviço sairá de um barracão de 400 metros quadrados para se instalar em um prédio de mais de mil metros quadrados no Jardim Iguatemi, onde também funciona a Cooperativa Reviver.

Com a mudança de local, o secretário acredita no potencial de ampliação também da coleta do lixo eletrônico. “As pessoas estão ficando mais conscientes e sabem que estes materiais não podem ir para o lixo comum”, aponta.

Baixa na pirataria/ O Núcleo de Resíduos Eletroeletrônicos funciona agora no Jardim Iguatemi e ontem estreou oficialmente as atividades com a destruição de 13 mil celulares apreendidos em operação especiais da Polícia Militar Rodoviária ou retidos diretamente na Eadi (Estação Aduaneira do Interior), o porto seco por onde passam, todos os dias, grandes quantidades de mercadorias vindas do exterior.

Além dos aparelhos, também foram destruídas 16 mil baterias de telefones celulares e 250 quilos de brinquedos.

A apreensão, segundo o auditor da Receita Federal Ulisses Franco soma R$ 900 mil. “Todo este material foi fabricado na China e seria utilizado para abastecer o mercado clandestino no país”, explica.

Entre os celulares, cópias de grandes marcas como Nokia, Motorola e LG, que no mercado negro chegam a custar R$ 100 ou R$ 200, em média a metade do preço dos modelos originais.

Após a inutilização, os componentes começaram a ser separados no Núcleo de Resíduos e reciclados. Dos celulares, por exemplo, é possível reaproveitar todos os componentes de metal.


Já nas baterias, o próprio metal pesado que integra o produto, como o íon de lítio, seria reaproveitado, explica o responsável pelo trabalho no núcleo, Júlio César Andrade.

No meio ambiente, o efeito deste material seria devastador, com grande potencial de contaminação do solo e das águas.

Mais de 200 mil toneladas já foram coletadas

Desde que foi inaugurado, em dezembro do ano passado, o Núcleo de Resíduos Eletroeletrônicos já coletou 200 toneladas de produtos como computadores, CDs, DVDs, pilhas, etc.

O descarte mais comum é o de produtos de informática. Os computadores lideram a lista de lixo eletrônico em Sorocaba e eles podem render diversos materiais que, reciclados, são usados em novos computadores ou em materiais dos mais variados tipos. De um único micro velho são reaproveitados processadores, placas, resina, ouro (presente em chips), platina (está nos processadores), entre outros.

Nos últimos meses, o serviço também recebeu materiais inusitados como aparelho de ultrassom, máquinas de videobingo e desfibriladores. A partir de agora também serão coletadas chapas de raio-x.

Coordenado pela Secretaria Municipal de Parcerias, o Núcleo Ambiental de Resíduos Eletroeletrônicos faz parte do Programa Municipal de Coleta Seletiva. O recolhimento deste tipo de material contribui para ampliar os rendimentos de quem trabalha nas cooperativas. Quem quiser se livrar dos materias eletrônicos que já não funcionam mais deve entregá-lo para qualquer cooperativa de reciclagem ou então levá-los diretamente ao Núcleo de Resíduos, localizado na rua Ourinhos, 241, Jardim Iguatemi.

Fonte: Bom DIa Sorocaba em 24/11/2011

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