segunda-feira, 31 de março de 2014

Notícias

Commodities Agrícolas

Nova alta em NY 
O mercado do açúcar operou na maior parte da sessão de sexta-feira em queda em Nova York, pressionado por um movimento de realização de lucros após a forte alta de quinta-feira. Porém, ao fim do dia houve uma recuperação e os contratos para entrega em julho fecharam cotados a 18,27 centavos de dólar por libra-peso, em leve alta de 6 pontos. No dia anterior, os preços dispararam após a divulgação da criação de uma joint venture entre a Cargill e a Copersucar. As cotações se mantêm sustentadas também com a continuidade da seca no Centro-Sul do Brasil. A previsão meteorológica para a região é de mais tempo seco nesta semana. No mercado interno, o indicador de preço do açúcar cristal Cepea/Esalq para São Paulo teve elevação de 0,29% para R$ 51,95 a saca.
Clima sustenta 
Os preços do café arábica registraram fortes ganhos na sessão de sexta-feira, embora os fundamentos não tenham se alterado. Os papéis do grão com vencimento em julho subiram 430 pontos e fecharam a sessão na bolsa de Nova York negociados a US$ 1,826 por libra-peso. As preocupações com a quebra de safra no Brasil em 2014/15 e 2015/16 têm oferecido sustentação aos preços, embora eles tenham oscilado com menos volatilidade na semana passada, comparando com as sessões desde o início do mês. As previsões climáticas indicam que a seca deve continuar nas regiões produtoras do país, o que deve prolongar o estresse hídrico dos pés de café. No mercado doméstico, o indicador Cepea/Esalq para a saca de 60 quilos do arábica subiu 0,46%, para R$ 399,40.
À espera do USDA 
As cotações do algodão registraram na sexta-feira a segunda valorização expressiva seguida na bolsa de Nova York. Os contratos para julho fecharam cotados a 93,61 centavos de dólar por libra-peso, alta de 124 pontos. O mercado da pluma operou na semana passada em meio às especulações sobre os dados que serão divulgados pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). O órgão oficial, que tem status de ministério, divulga hoje o volume de commodities em estoque no país até 1º de março e a estimativa de área plantada para cada produto na safra 2014/15. Já o mercado doméstico operou na contramão. O algodão caiu pela nona vez seguida e, na sexta-feira, recuou 0,47%, negociado a R$ 2,1588 por libra-peso, segundo o indicador Cepea/Esalq.
Chuva à vista 
Se a seca nas principais regiões de cultivo de trigo nos Estados Unidos vinham impulsionando as cotações do grão, a divulgação de boletins com previsão de chuva para algumas áreas aliviou a tensão dos investidores e forçou um recuo nos preços da commodity nas bolsas americanas na sexta-feira. Na bolsa de Chicago, os contratos do trigo para entrega em julho recuaram na sexta-feira em 15,25 centavos e fecharam a US$ 6,9925 por bushel. Desde o início do ano, o preço do grão acumula alta de 15%. Em Kansas, onde se negocia o trigo de melhor qualidade, os lotes para julho fecharam em US$ 7,6375 por bushel, recuo de 20,25 centavos. No mercado gaúcho, o preço médio do cereal subiu 0,91%, negociado por R$ 655,03 a tonelada, segundo levantamento do Cepea/Esalq.
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