terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Cooperativismo

Cooperativismo foi tema de palestra no II Congresso Nordestino de Apicultura‏
 
Cooperativismo foi tema de palestra no II Congresso Nordestino de Apicultura‏


Cooperativismo: Riscos e Oportunidades. Este foi o tema de palestra ministrada pelo economista e especialista em cooperativismo, Álvaro dos Santos Neto, durante o II Congresso de Apicultura e Meliponicultura do Nordeste. O evento acontece no prédio da Federação das Indústrias do Estado do Piauí, Fiepi, em Teresina.

Durante a palestra, dirigida a pequenos apicultores, foram abordados temas como: a visão geral do cooperativismo no Brasil e no mundo; perspectivas econômicas para cooperativas e os riscos e oportunidades do setor. Na ocasião também foram apresentados dados sobre a produção de mel local e globalmente.

O palestrante fez ainda um comparativo entre o número de cooperados no Brasil e na Alemanha. Segundo o economista, apenas 3% da população brasileira é cooperativista, enquanto que na Alemanha 30% da população faz parte de alguma entidade.

“Esses dados mostram como nosso país precisa entender e praticar o cooperativismo, pois os benefícios de ser cooperado são muitos. Geralmente, as instituições financeiras facilitam o acesso ao crédito das cooperativas, diferentemente de uma única pessoa, que ao procurar a mesma instituição financeira, terá maiores dificuldades de conseguir crédito”, argumentou o palestrante.

Segundo o economista, os principais fatores que impedem o crescimento de cooperativas no Brasil são o próprio sistema financeiro competitivo, a legislação e a política nacional.

Sobre o setor apícola, Álvaro Neto, afirma que o Brasil é um grande mercado e seu potencial é maior do que o que é produzido atualmente. “Países como China, Argentina, Estados Unidos e Turquia são destaques no mercado do mel. O Brasil precisa evoluir e tratar o mel como um alimento requintado e não somente como remédio”, afirma.
Conforme dados divulgados pela Confederação Brasileira de Apicultura, CBA, o país conta com aproximadamente 350 mil apicultores e gera empregos para cerca de um milhão de pessoas.

Ainda sobre o tema do cooperativismo, o palestrante disse que este é um setor de incertezas, mas também de muitas possibilidades. “O reordenamento da divisão internacional do trabalho, a qualificação profissional, inovação e criatividade são fatores que possibilitarão uma melhoria na economia e conseqüentemente nas cooperativas. Para que as cooperativas tenham sucesso é necessário a intercooperação, com uma cooperativa comercializando com as outras”, destaca.

Álvaro Neto falou também que a busca por uma gestão de excelência é o caminho para a cooperativa prosperar. “Buscar a auto-gestão e manter a comunicação eficiente entre os cooperados são caminhos longos a percorrer, mas quando alcançados mostram a força e a capacidade de uma cooperativa”, finalizou.
O II Congresso de Apicultura e Meliponicultura do Nordeste é uma realização da Federação das Entidades Apícolas do Estado do Piauí, Feapi; em parceria com o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, Sebrae no Piauí; Governo do Estado; e União Nordestina de Apicultura e Meliponicultura, Unamel.

Fonte:  em 05/12/2011

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