domingo, 1 de abril de 2012

Livro apresenta vários pontos de vista sobre o Cooperativismo
               
Livro apresenta vários pontos de vista sobre o CooperativismoSurgido a partir da coletânea de vários trabalhos de conclusão de pós-graduação sobre o tema Cooperativismo, o livro Visões do Cooperativismo será lançado agora, em maio, aumentando a bibliografia já existente sobre esse tipo de modelo socioeconômico. Organizado pelo presidente da cooperativa Cremendes (do Rio de Janeiro), pesquisador e professor do programa Jovens Lideranças (do Sescoop), Márcio Nami, a ideia do livro surgiu de uma derivação da necessidade de qualificação do quadro de colaboradores da Cremendes.

“A cooperativa estimulou e subsidiou em parte o acesso ao ensino e educação”, conta o autor. “Hoje, 100% do nosso quadro de atendimento ao associado possui pós-graduação concluída ou em curso. O livro é uma reunião dos trabalhos de conclusão desses cursos, adaptados e selecionados para compor a obra”, explica Márcio Nani.

O lançamento de Visões do Cooperativismo acontece no próximo dia 25 de maio, em evento que acontecerá na sede da Cremendes, em Mendes, no Rio de Janeiro. Eventos de lançamento também estão programados em Brasília e no Rio de Janeiro. O livro é um projeto da Cremendes em parceria com a OCB e Sescoop/RJ e Confederação Brasileira das Cooperativas de Crédito (Confebras).

Visões do Cooperativismo já se encontra em pré-lançamento no site da Editora Confebras. Confira abaixo uma pequena entrevista com o autor, que relata mais detalhes sobre o livro e sua opinião sobre o modelo cooperativista.

Sob que ótica o cooperativismo é analisado no livro?

A análise é basicamente do cliente interno, com as suas devidas idiossincrasias. Ao mesmo tempo em que pessoas com mais de 40 anos de vivência no tema pesquisam e externam sua opinião, existem também capítulos construídos por pesquisadores com “pouca” vivência em cooperação, por exemplo, de três anos. Embora exista esta diferença focal, a análise do todo permite a quebra de paradigmas e abertura de novos horizontes.

O livro olha para o passado e futuro do cooperativismo. O senhor acredita que hoje as práticas cooperativas mudaram muito ao longo do tempo?


Sem dúvida, o cooperativismo antes visto de forma pejorativa e como paliativo, hoje começa a ser estudado de maneira consistente representando, no médio e longo prazo, uma alternativa real e possível à exaustão do sistema convencional até então em voga. O cooperativismo, hoje, reflete diretamente uma janela de soluções às distorções potencializadas pelos fenômenos oriundos da Globalização.

Visões do Cooperativismo aponta virtudes e falhas do cooperativismo. Quais seriam elas?
As virtudes estão nos princípios em essência. O simples fato de colocar as pessoas à frente do capital é por si um diferencial insuperável. Quanto às falhas, em minha visão, estão concentradas na baixa capacidade do sistema de propagar suas virtudes e características, dificultando assim a oxigenação e expansão de forma exponencial.

Qual a importância da declaração da ONU de 2012 como o Ano Internacional das Cooperativas?

É uma oportunidade única para a propagação das virtudes da cooperação aliada ao aval de uma instituição de credibilidade e visibilidade mundial. Em síntese, é um presente que precisa ser aproveitado e capitalizado por todos os que militam no sistema. 
Fonte: Ocesp em 30/03/2012

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigado! Sua opinião é muito importante.